FRASES - EQUIPAS

"Uma soma de grandes individualidades não faz uma grande equipa, mas não há grandes equipas sem grandes individualidades"

“É mais importante um jogador que torna a sua equipa Grande, do que um Grande jogador numa equipa” - John Wooden

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Vitória justa do SCVR 2003

BENJAMINS "c"



 

No passado sábado, dia 28 de Janeiro de 2012, realizou-se mais uma jornada do Campeonato de Benjamins, série C, 8ª jornada.

O jogo do SCVR 2003 contra a equipa do Clube Caça e Pesca Alto Douro realizou-se no Campo do Calvário, pelas 11 horas e 30 minutos.
O SCVR dominou durante todo o jogo.
Na 1ª parte o Sport Clube Vila Real instalou-se no campo do adversário, não permitindo que o CCPAD se aproximasse da sua baliza e criasse oportunidades de golo. Apesar das várias situações criadas para inaugurar o marcador, o golo teimava em não aparecer. No entanto, e como nestes momentos “o mais difícil é entrar o primeiro”, nos últimos 10 minutos surgiram os golos de Guilherme (2) e de João Pedro Matos, permitindo ao SCVR ir para o intervalo com a vantagem de 3 golos. Uma primeira parte muito bem jogada pelo SCVR, com grande espírito de grupo.
Na segunda metade do encontro, o SCVR continuou a ser superior ao adversário, mas menos objetivo nas suas ações ofensivas. Os jogadores deslumbrados pelas facilidades dadas pela equipa adversária começou a perder o coletivo, insistindo nas ações individuais. Estas ações levaram a uma diminuição das oportunidades de golo e a um avançar desmedido no terreno de jogo, descorando um pouco a defesa, permitindo que o seu oponente criasse algumas oportunidades de finalização e alcançasse o golo de honra. O SCVR ainda marcou mais dois golos por intermédio de Guilherme (hat-trick) e Francisco Artur.
Com isto não pretendo criticar "os meus meninos", tratasse apenas de uma análise ao jogo, é perfeitamente normal nestas idades que as crianças “se agarrem à bola” e procurem o 1x1. É inclusive de louvar que os miúdos tenham estas iniciativas, pois o sucesso neste tipo de ações aumenta-lhes a auto-confiança e a auto-estima. Só pretendo que quando tenham estas iniciativas sejam mais objetivos e não se esqueçam do grupo.
Bom jogo.
Parabéns a todos os intervenientes (jogadores, treinadores, dirigentes, árbitro, pais e amigos).
Filipe

 

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

O REGRESSO À COMPETIÇÃO

28 JANEIRO 2012

 BENJAMINS "c"

LOCAL: Campo do Calvário

HORA: 11 horas e 30 minutos

CONCENTRAÇÃO: 10 horas e 30 minutos.

Convocatória sexta-feira.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

E tu, quais são as tuas motivações?

Recentemente estive a ler o livro "gostava de treinar, o que tenho de fazer?", do autor A. Vasconcelos Raposo. O autor é licenciado em Educação Física, mestrado em Ciências do Desporto, com um vasto currículo como professor universitário, treinador da equipa nacional de natação, diretor técnico, autor de vários livros, colaborador do Jornal a Bola, etc.
O livro retrata uma longa conversa entre o treinador (A. Vasconselos Raposo) e um jovem candidato a atleta, onde primeiro, o autor faz referência a vários aspetos gerais sobre como estar no desporto, entender o desporto, as motivações que levam à prática de uma determinada modalidade, as atitudes perante as tarefas do treino e da competição, abordando posteriormente os aspetos mais especificos da atividade do treinador, o processo e organização do treino. Livro interessante para todos os que exercem a função de treinador nos escalões de formação.
Na mensagem que escrevi "devolvam o jogo às crianças", refiro a dificuldade que atualmente existe das crianças poderem brincar/jogar livremente na rua sem a supervisão de um adulto, levando a que muitos pais procurem nos clubes esse espaço lúdico para os seus filhos.
Assim, vou transcrever um pequeno excerto do livro, onde o autor se pronuncia sobre as diferentes motivações das crianças e jovens perante o treino e a competição, independentemente das idades dos atletas.
"O grande problema é quando, dentro de uma equipa, surgem grandes divergências nas motivações dos atletas que treinam em conjunto. Se cada atleta enfrenta as tarefas de treino com posicionamentos diferentes, estamos perante uma situação em que se deverá reorganizar o grupo, por forma a que se consiga treinar de forma correta.
Em momento algum o treino poderá ser local de recreação. O treino é sempre, qualquer que seja a idade dos atletas, um momento que exige grande concentração, para que todos possam aprender convenientemente os ensinamentos transmitidos pelo treinador. O que pensas dos colegas que param a meio de uma distância e fazem com que todo o grupo tenha de ser forçado a alterar a média que deveriam cumprir para atingir o objetivo da mesma? E aqueles que faltam aos treinos e se acham com os mesmos direitos dos que nunca faltam? Não te parece correto convidar este atleta a passar para outro grupo de trabalho? Pertencer a uma equipa não é estarmos todos irmanados num mesmo objetivo dirigido num único sentido?
Se a estas questões deres o apoio que espero de ti, então teremos que separar os que preferem outro tipo de comportamento. A esses, devemos oferecer outro tipo de prática desportiva, mantendo aberta a possibilidade de regressarem ao nosso grupo, quando se sentirem identificados com as nossas motivações e com os objetivos de trabalho de todos."

E tu, quais são as tuas motivações?

domingo, 22 de janeiro de 2012

Encontro de traquinas

O SCVR 2003 apresentou-se frente à Diogo Cão 2003 com:
2GR: André e Paulo; e 10 jogadores de campo: Jotinha, Francisco, J. Coelho, A. Castro, João António, N. Rito, Zé Miguel, Sandro, Tomás e Mário.

O Jogo começou um pouco mais tarde que o previsto. Situação perfeitamente normal em jogos desta natureza, em que os principais objetivos são a participação, o convívio e a diversão, sem o rigor das competições oficiais.
Foi um jogo bem disputado e animado, para contentamento e prazer de todos os participantes, jogadores, treinadores, pais e assistência. O primeiro golo demorou a aparecer, tendo sido alcançado já muito perto do final da primeira parte. As equipas estiveram bem, entregando-se ao jogo, com dedicação, alegria, companheirismo, respeito, amizade...

No final, o que realmente me deixou feliz foi a alegria e a satisfação estampada no rosto das crianças.

Parabéns a todos os participantes.
E obrigado à ADCE Diogo Cão 2003.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

21 JANEIRO 2012

 TRAQUINAS 2003


LOCAL: Campo do Calvário

HORA: 10 horas

CONCENTRAÇÃO: 9 horas e 30 minutos.

ATENÇÃO: Em virtude de o jogo ser só de duas partes de 20 minutos, haverá convocatória.

domingo, 15 de janeiro de 2012

Obrigado à Diogo Cão 2003

O SCVR 2003 apresentou-se frente à Diogo Cão 2003 com:
3GR: Afonso, Paulo e Diogo; e 14 jogadores de campo: Jotinha, Jota, Francisco, Kiko, J. Coelho, A. Castro, João António, N. Rito, N. Costa, Guilherme, Diogo Machado, Zé Miguel, Sandro e Alexandre.

Até às 11h da manhã, o campo de sabroso registrava um forte nevoeiro que reduziu muito a visibilidade dentro de campo, não se conguindo ver de uma baliza para a outra, pondo em causa a realização do jogo. Felizmente o nevoeiro acabou por desaparecer, permitindo que as crianças se divertissem e fizessem o que mais gostam ... jogar futebol.

Obrigado à ADCE Diogo Cão pela forma como nos recebeu.

Parabéns a todos os participantes.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

“Devolvam o jogo às crianças”

Já lá vai o tempo em que se jogava na rua, usando duas pedras de cada lado para fazer as balizas. Durante anos da minha juventude joguei “à bola”, naquela larga curva de alcatrão, junto ao “velho” portão de entrada do mítico campo do calvário. Ali jogávamos com entusiasmo e satisfação, horas a fio, utilizando o antigo e tradicional sistema organizativo, o “muda aos cinco e acaba aos dez”, onde imperava a máxima dos mais fortes, ou seja, “quem perde sai”. Um sistema evoluído que incluía paragens para descanso. Evoluído, porque não surgiam quando nos apetecia, eram pausas obrigatórias, com graves penalizações para quem não as cumprisse. Penalizações que poderiam ir desde o ligeiro “insulto” ou sermão, ao penoso atropelamento, imputadas pelo condutor do “moderno” Mercedes Benz 240 D, que ali passava no regresso a casa. Era um grupo de jovens que se juntava para “jogar à bola” à procura de diversão, sem obrigações nem responsabilidades competitivas. Só precisávamos de respeitar o próximo e de honrar as regras por nós estabelecidas. Era uma atividade física que fazíamos por prazer, como ocupação dos tempos livres, combatendo o sedentarismo, promovendo a socialização e cultivando amizades.
O futebol infantil atingiu um estado bem diferente do das gerações anteriores, onde o único envolvimento dos adultos era quando as nossas mães nos chamavam para ir fazer os TPC’s ou porque o jantar estava pronto. O futebol para as nossas crianças já não é tão bonito. Por vezes, chega a ser feio.
Demasiado competitivo e excessivamente controlado pelos adultos.
Numa altura em que os nossos filhos já não podem jogar na rua sem a supervisão de um adulto, os pais e treinadores assumiram o controlo do jogo. Atualmente as crianças não aprendem por si, mas sim com os adultos.
O futebol das crianças:
•    Já não é das crianças – os adultos assumiram o jogo.
•    Vemos em todos os jogos as mesmas crianças no banco de suplentes.
•    Treinadores e pais a “gritar” de fora das 4 linhas.
•    Demasiada preocupação com a vitória – esquecendo a diversão, o desenvolvimento da autonomia, espírito de iniciativa e criatividade.
•    Não existe a quantidade suficiente de “jogo livre” onde são as crianças a resolver os seus problemas.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

“Eu quero que o meu filho de 8 anos vença aos 18 anos de idade.”

Como encaro a posição e trabalho do treinador nos escalões de formação, e mais especificamente em crianças sub-8 (escalão que estou a treinar).
''A Preocupação exagerada com o ganhar e o perder prejudica o desenvolvimento da criança ou jovem''.
Existem sempre atalhos, ou outras formas que nos podem conduzir à vitória no jogo seguinte. Mas isso não significa que se consiga ganhar nos próximos cinco ou seis anos.
Todas as crianças querem ganhar, como tal, não precisamos de nos preocupar com isso. A motivação é intrínseca, sendo que o interesse parte da própria criança. Na sua maioria, as crianças não entram em campo e dizem: “Hoje, vou perder”. Elas são naturalmente competitivas. A nossa preocupação deve-se centrar na ação dos jogadores e não no resultado.
O trabalho do treinador é simplesmente o de criar um ambiente favorável para a aprendizagem, possibilitando à criança a oportunidade de se divertir e explorar o jogo.
Deve ser um ambiente que permita às crianças serem criativas, onde se possam expressar e transportar um pouco do seu carácter para jogo, sempre conscientes que se trata de um jogo coletivo, interagindo umas com as outras.
As crianças não devem ser “robots com comando à distância”, devem pensar por si, sem influência do treinador ou "não-treinador".
As crianças devem experimentar mais do que uma posição em campo. Ajuda-os a perceber melhor jogo e a desenvolver outras capacidades. Manter um jogador sempre na mesma posição não o vai ajudar a ultrapassar os desafios que vai encontrar no futuro, quando passar para um nível de desenvolvimento superior (ou escalão).

Para as crianças o “futebol significa diversão

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

14 JANEIRO 2012

 TRAQUINAS 2003


LOCAL: Campo de Sabroso

HORA: 10 horas 30 minutos

CONCENTRAÇÃO: Campo de Sabroso, 10 horas.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

JOGO AMIGÁVEL

8 JANEIRO 2012


LOCAL: Campo do Clube Caça e Pesca do Alto Douro 

HORA: 10 horas 30 minutos

CONCENTRAÇÃO: Campo do Calvário, 9 horas e 15 minutos

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

MOTIVAÇÃO para 2012

Aqui está um artigo sobre psicologia desportiva, que considero interessante e que gostaria de partilhar com vocês. No desporto como na vida,

“A motivação determina o que você faz” - Lou Holtz


A motivação é o maior motor da vontade, e esta faz “milagres”. (…)
São oito citações super motivacionais para alavancar a sua motivação. Mesmo que você esteja apenas começando, ou que você seja um atleta consagrado, certamente irá ficar inspirado e motivado para treinar ainda com mais afinco e dedicação. Estas palavras de sabedoria irão ainda ajudá-lo a melhorar, não só a sua habilidade, mas também a sua atitude face ao treino. Justifico o incentivo da necessidade de trabalhar na sua motivação com uma citação: “As pessoas costumam dizer que a motivação não dura sempre. Bem, nem o efeito do banho, por isso recomenda-se diariamente.” – Zig Ziglar.

Motive-se!

"Não é o tamanho do cão que conta na luta, mas o tamanho da luta no cão." – Magic Johnson, NBA star
Chega um momento na vida de cada atleta em que se depara com um adversário que o irá certamente apanhar de surpresa, fugindo à “normalidade”. … Se você é uma pessoa grande, use o seu tamanho  como vantagem. Se você é pequeno, arranje forma de minimizar as diferenças, com outra habilidade. Nos programas de preparação mental uso uma frase que espelha esta ideia: “Os nomes não ganham competições”. Acredite em você, coloque-se à prova, dê o seu máximo e faça a análise apenas no final.

"A diferença entre o impossível e o possível reside na determinação de um homem." – Tommy Lasorda
Esta frase, expressa a razão pela qual os atletas continuam a bater recordes ou a melhorar as suas prestações. … Determine-se e crie a sua própria possibilidade.

"Defina as suas metas com objectivos elevados e não pare até chegar lá." – Bo Jackson
Continue e seja persistente, os resultado estão a caminho.

"Ser derrotado é normalmente uma condição temporária. Desistir é o que a faz permanente." – Marilyn vos Savant, Cronista
... Você só tem a aprender com os seus erros, mudar, e treinar ainda mais duro para a próxima competição.

"Dar menos que o seu melhor é sacrificar um dom." – Steve Prefontaine, corredor
Não seja modesto em relação aos seus talentos. … Não relaxe, ou ignore a prática. Ajude-se a si mesmo a tornar-se o melhor atleta que você pode ser e tire proveito das suas habilidades naturais.



"Quanto mais duro você trabalhar, mais sorte terá." – Gary Player, Jogador de golfe
Esta é talvez a citação motivacional mais negligenciada pelos atletas. ... A verdadeira sorte é aquela que você cria por si mesmo. Como atleta, você tem a chance de aumentar a sua sorte através do treino e  desenvolver em pleno o seu potencial. Aumenta assim as probabilidades de ganhar em seu favor.

"Você não conseguirá fazer uma grande execução, a não ser que a faça primeiro no treino." – Chuck Noll
Por vezes, para um atleta a prática diária do treino pode ser aborrecida. … Você não pode esperar realizar o seu melhor de forma espontânea durante um jogo sem a prática correta. A boa prática leva à mestria. 

"A motivação é uma decisão, depende de si mesmo." – Eu próprio, psicólogo e treinador.
A motivação é algo intrínseco, pode decidir aumentá-la como se estivesse a aumentar a intensidade de uma lâmpada.

Numa das paredes do Comité Olímpico Norte Americano está escrita uma frase: “Não apenas de 4 em 4 anos. Mas sim todos os dias”. ... A motivação deve permanecer no tempo e ser aplicada todos os dias no treino e não apenas no dia da competição. A motivação funciona como uma lente ao sol, tem a capacidade de ampliar a sua dedicação e empenho.